Livro - 100 Indicadores da Gestão

“Com este livro, o Jorge Caldeira deu um contributo valioso e necessário no campo da monitorização do desempenho dos dashboards e scorecards, bem como no domínio mais alargado da gestão da performance empresarial. O livro do Jorge Caldeira deve ser lido por gestores que ambicionam alinhar as suas organizações com a execução da estratégia corporativa e pelas chefias operacionais que procuram aumentar a produtividade e o desempenho”

Gary Cokins, Fundador, Analytics-Based Performance Management LLC

Fonte: Almedina

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Porque não querem algumas organizações medir a Performance?

Algumas organizações optam, hoje em dia, por não acompanhar a sua performance. Esta decisão assenta basicamente nos seguintes aspectos:

- Não necessitam de monitorar.
- Não querem monitorar.
- Ainda não decidiram monitorar.
- Não conseguem monitorar.
- Não sabem como monitorar.

i. Não necessitam de monitorar - A simplicidade dos processos internos e/ou a garantia quase certa do cumprimento dos seus compromissos fazem com que algumas organizações estejam plenamente confiantes dos seus resultados e abdiquem assim dos respectivos sistemas de acompanhamento intercalar.

ii. Não querem monitorar - Basicamente, nesta situação, as organizações procuram evitar a exposição interna e externa de resultados escassos que podem comprometer a gestão, quer nas suas competências quer na sua capacidade de executar a estratégia definida. Assume especial relevo o baixo nível de transparência na apresentação das realizações e dos seus resultados/impactos, o que dificulta em muito o apuramento do nível de performance da organização.

iii. Ainda não decidiram monitorar - Nesta situação, encontram-se algumas organizações que simplesmente ainda não reflectiram sobre os benefícios do processo de monitorização e assumem uma postura passiva. Acresce, em algumas, que a prestação de contas para com os seus stakeholders não assume especial consideração, pelo que resfria a vontade interna em iniciar uma nova etapa na gestão com a introdução de um sistema de monitorização.

iv. Não conseguem monitorar - A complexidade de registo e/ou medição da performance da sua actividade condiciona, à partida, a introdução do processo de monitorização, quer pela incapacidade analítica do cálculo quer pela morosidade do processo ou mesmo pelo custo financeiro inerente ao apuramento dos resultados (ex.: necessidade de introduzir sistemas de informação dispendiosos).

v. Não sabem como monitorar - Desconhecem por completo quais as técnicas e os instrumentos para a monitorização. Não dominam a prática de definição de objectivos, de construção de indicadores nem os procedimentos do reporting.

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