Livro - 100 Indicadores da Gestão

“Com este livro, o Jorge Caldeira deu um contributo valioso e necessário no campo da monitorização do desempenho dos dashboards e scorecards, bem como no domínio mais alargado da gestão da performance empresarial. O livro do Jorge Caldeira deve ser lido por gestores que ambicionam alinhar as suas organizações com a execução da estratégia corporativa e pelas chefias operacionais que procuram aumentar a produtividade e o desempenho”

Gary Cokins, Fundador, Analytics-Based Performance Management LLC

Fonte: Almedina

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Roadmap para a identificação dos KPI (Parte 1)

O processo para identificação dos KPI está assente em 6 etapas:

1ª Etapa - Quem é o destinatário dos Indicadores?
2ª Etapa - Que decisões necessita de tomar?
3ª Etapa - Quais as questões que coloca de forma sistemática?
4ª Etapa - Quais os melhores indicadores para dar respostas as questões?
5ª Etapa - Onde estão e qual a qualidade dos dados que irão alimentar os Indicadores?
6ª Etapa - Como devo visualizar/comunicar os resultados dos Indicadores?
 
É a primeira questão. Para sabermos o que vamos construir, temos de saber para quem é. Caso contrário, não saberemos que tipo de informação será necessária. Existem muitos destinatários: presidentes de conselhos de administração, administradores, directores gerais, directores de unidades de negócio, chefes de departamento, coordenadores e colaboradores em geral.
 
O segundo aspecto é perceber que tipo de decisões toma o destinatário. O tipo de decisões ajuda a identificar as áreas em que se situam os indicadores.
 
Quais as perguntas que faz sistematicamente? Quais as matérias mais importantes? Quais as áreas da actividade que geram maiores preocupações? Qual a informação que os seus superiores lhe pedem constantemente? Exemplos de questões colocadas por um director financeiro: Quanto é que temos nas contas à ordem? Quando é que poderemos ter situações de ruptura de tesouraria? Quanto se espera receber durante a próxima semana? Que pagamentos urgentes temos fazer esta semana?

(Continua)
Autor: Jorge Caldeira

domingo, 6 de janeiro de 2013

Saber separar o essencial do secundário

Alguns gestores têm muita dificuldade em aplicar o conceito de Key Peformance Indicador. Para eles, todos os indicadores são importantes. Não conseguem colocar de um lado os principais indicadores e do outro os indicadores de apoio ou de segundo nível. Uma forma de ultrapassar esta limitação passa por colocar limites ao número de indicadores que irá ser monitorizado no total da organização, ou por área ou por unidade de negócio. Se estivermos a falar de um relatório de apresentação da performance de toda a organização, podemos colocar como tecto máximo 20 a 30 indicadores. Caso seja por unidade de negócio, o tecto poderá ser 15 indicadores, destacando-se os cinco principais. Ao enveredar por este processo, não estamos a fechar a porta a uma monitorização mais completa. Estamos apenas a adiá-la para quando tivermos mais experiência em monitorização e conhecermos melhor a qualidade dos indicadores que temos e o que de facto precisamos ter.
 
Autor: Jorge Caldeira

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

As características de um bom Indicador (Parte 3)

4.  Simplicidade de interpretação

É muito importante que os destinatários compreendam aquilo que os indicadores se propõem a medir. A correcta e rápida interpretação dos resultados é fundamental para a tomada de decisão. Conselho: Evite indicadores muito complexos que possam gerar confusão nos seus destinatários.


5.  Simplicidade do algoritmo de cálculo
Quanto mais simples for o algoritmo do indicador, mais rápido e seguro será o processo de apuramento do resultado. Conselho: Evite a complexidade. Se for necessário, procure outros indicadores que possam também apresentar resultados úteis à tomada de decisão.

6.  Fonte de dados dentro de “casa”
Importa que os dados que alimentam o algoritmo estejam em suportes ou bases de dados de acesso fácil. É sempre mais complicado o acesso aos dados, se a sua localização for no exterior da unidade orgânica ou da organização. Conselho: Comece a pensar em registar informação dentro da sua organização; não fique dependente de terceiros.

Autor: Jorge Caldeira
Fonte: Livro "100 INDICADORES DA GESTÃO", Almedina 2012