Livro - 100 Indicadores da Gestão

“Com este livro, o Jorge Caldeira deu um contributo valioso e necessário no campo da monitorização do desempenho dos dashboards e scorecards, bem como no domínio mais alargado da gestão da performance empresarial. O livro do Jorge Caldeira deve ser lido por gestores que ambicionam alinhar as suas organizações com a execução da estratégia corporativa e pelas chefias operacionais que procuram aumentar a produtividade e o desempenho”

Gary Cokins, Fundador, Analytics-Based Performance Management LLC

Fonte: Almedina

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

LIVRO - 100 INDICADORES DA GESTÃO

Conheça os 100 indicadores mais utilizados na gestão das empresas. Saiba que tipo de informação dão, como se analisam, onde se vai buscar os dados para o seu cálculo, com que frequência devem ser apurados e como devem ser visualizados graficamente.

“Os 100 INDICADORES DA GESTÃO” tem por objectivo central apresentar os principais indicadores utilizados pela gestão moderna na monitorização do desempenho das suas organizações. Procurou-se identificar os 10 principais KPI das 10 principais áreas de uma organização: Área Financeira, Tesouraria, Recursos Humanos, Sistemas de Informação, Projectos, Produção, Marketing, Marketing Digital, Armazém e Ambiente. “Os 100 INDICADORES DA GESTÃO” tem ainda como objectivos:
  • Explicar a utilidade dos indicadores para a gestão da organização.
  • Explicar a forma como os indicadores devem ser interpretados/analisados.
  • Apresentar os algoritmos de cálculo dos indicadores.
  • Identificar as fontes onde geralmente se encontram os dados que alimentam os indicadores.
  • Apresentar um exemplo de um possível gráfico que poderá ser utilizado para a visualização do resultado do indicador.


domingo, 23 de setembro de 2012

As características de um bom Indicador (Parte 2)

1.  Pertinência dos indicadores para a gestão
Se o resultado que o indicador apresenta não é desejado ou útil para o seu destinatário, então estamos perante uma informação sem valor acrescentado. Rapidamente, o gestor irá deixar de “olhar” para um relatório que apresenta este tipo de informação. Conselho: Analise com cuidado a informação que é realmente importante para conhecer o desempenho da empresa e suportar a tomada de decisão.

 
2.  Credibilidade do resultado
Quando os dados que alimentam o algoritmo são de origem duvidosa, quer porque existe a suspeita de falseamento ou porque é comum encontrar bugs nos seus dados, todas as conclusões que se possam retirar da análise dos indicadores ficam imediatamente comprometidas. Conselho: Procure fontes de informação credíveis ou que tenham um processo de registo protegido de eventuais erros de introdução. Faça auditorias às fontes de dados dos seus indicadores.

 
3.  Esforço aceitável para o apuramento do resultado
É muito importante que o binómio “valor da informação para a gestão” versus “esforço para calcular o resultado” seja aceitável. Não podemos ter situações em que o custo de obtenção da informação é superior ao próprio valor da informação. Conselho: Utilize o bom senso, não queira a perfeição à primeira. Muitas vezes, indicadores mais simples são mais do que suficientes para apoiar a tomada de decisão.

Autor: Jorge Caldeira
Fonte: Livro "100 INDICADORES DA GESTÃO", Almedina 2012

As características de um bom Indicador (Parte 1)

Podemos identificar 15 características que tornam um Indicador num bom instrumento de gestão. Dificilmente encontraremos um indicador que tenha cumulativamente estas 15 características. No entanto, não deve ser “deitado fora”. A perfeição é sempre inimiga do bom. Ao longo do tempo, o sistema de monitorização irá ser aprimorado e ajustado às especificidades próprias da organização. 15 características de um bom indicador:

1.  Pertinência dos indicadores para a gestão
2.  Credibilidade do resultado
3.  Esforço aceitável para o apuramento do resultado
4.  Simplicidade de interpretação
5.  Simplicidade do algoritmo de cálculo
6.  Fonte de dados dentro de “casa”
7.  Cálculo automático
8.  Possibilidade de auditar as fontes de dados com eficácia
9.  Alinhado com a frequência de monitorização
10.  Possibilidade de calcular em momentos extraordinários
11.  Protegido de efeitos externos
12.  Não gera efeitos perversos
13.  Possibilidade de benchmarking
14.  Actualizado
15.  Possibilidade de ter uma meta

Autor: Jorge Caldeira
Fonte: Livro "100 INDICADORES DA GESTÃO", Almedina 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Implementação de um sistema de monitorização

A implementação de um sistema de monitorização intimida a maior parte dos indivíduos de uma organização. Dificilmente encontraremos alguém que, de forma sincera, diga que aprecia ver as suas realizações monitorizadas com regularidade. A gestão por objectivos vai mais longe ao impor metas. Nesta situação, existe uma pressão constante para que o ritmo humano de cada um de nós se ajuste ao ritmo organizacional, o que geralmente é gerador de preocupações, ansiedade e stress.

Acresce ainda que nem todos olhamos para a monitorização da performance da mesma forma. A gestão de topo vê o processo de monitorização como um instrumento de apoio à decisão. A gestão intermédia vê o processo de monitorização como um instrumento de acompanhamento dos seus operativos. Os colaboradores em geral vêm o processo de monitorização como um instrumento controlador.

Caberá à equipa responsável pela implementação do modelo de monitorização definir o modelo de intervenção ideal capaz de gerir eficazmente todas sensibilidades internas. A conquista da organização passa essencialmente por:
  • Obter o comprometimento da gestão de topo.
  • Envolver a gestão de topo no acompanhamento da implementação.
  • Conseguir apresentar as vantagens que poderão ser obtidas.
  • Antecipar possíveis obstáculos e preparar medidas de blindagem.
  • Conquistar para o processo os elementos mais críticos da organização.
  • Envolver a organização em geral durante o processo de implementação.
  • Assumir uma posição colaborativa.
  • Assumir uma postura proactiva.
Autor: Jorge Caldeira

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Qual a diferença entre visão, estratégia, iniciativa, objectivo, meta e indicador?


VISÃO é onde queremos chegar.
ESTRATÉGIA é o caminho que seleccionamos para chegar lá.
INICIATIVA é o meio para chegar lá.
OBJECTIVO é a forma de sabermos se chegamos lá.
META é a quantificação da ambição do nosso objectivo.
INDICADOR é a ferramenta que utilizamos para calcular o resultado que obtivemos.

Autor: Jorge Caldeira

sexta-feira, 30 de março de 2012

Balanced Scorecard: Indicadores LAG e LEAD

O indicador permite que você possa tomar decisões antes de surgir um "mau resultado"?

Sim, então é um indicador LEAD (indicador avançado). O mesmo indicador pode ser LEAD para uma determinada área da empresa e LAG para outra. Por exemplo: Um indicador que mede qualidade é LAG  para quem mede a qualidade da produção/serviços e LEAD quando pretendemos analisar o grau de satisfação dos clientes. Um indicador que mede o nº de visitas de um site é um indicador LEAD para as vendas que poderão realizar-se no futuro (quantos mais visitantes maior será a probabilidade de vender) e LAG para medir o sucesso do mailing enviado (capacidade do texto do mailing atrair visitantes).

Autor: Jorge Caldeira

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O QUE É UM DASHBOARD? PARA QUE SERVE? COMO SE CARACTERIZA?

O Dashboard é um instrumento de controlo de gestão muitas vezes designado por “tableau de bord”. É uma ferramenta fundamental para se poder acompanhar no dia-a-dia os principais indicadores da empresa.

PARA QUE SERVE UM DASHBOARD?

O Dashboard serve essencialmente para apoiar os gestores na tomada de decisão. Permite conhecer rapidamente a evolução do negócio, alertar para os desvios e ameaças, ajudar a identificar as suas causas, suportar a definição das medidas correctivas, reforçar o planeamento, responsabilizar e reforçar a imagem da empresa e dos seus gestores.

QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM DASHBOARD?

  • Apresentar instantaneamente os principais indicadores da empresa.
  • Reunir a informação mais crítica numa única página/ecrã.
  • Comunicar o desempenho preferencialmente através de gráficos.
  • Utilizar um design criativo, simples, directo e elegante.
  • Combinar eficazmente a informação sob diferentes perspectivas.
Autor: Jorge Caldeira

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Balanced Scorecard - 10 regras fundamentais para se construir um bom mapa estratégico

1ª Regra: Coloque entre 15 a 25 objectivos no mapa estratégico - Não ser demasiado ambicioso no nº de objectivos que se pretende incluir no mapa é fundamental. O excesso de objectivos faz com que o mapa estratégico perca a sua capacidade de dar a conhecer com clareza a estratégia da organização. No entanto, poucos objectivos podem ser um sinal de um mapa pouco rentabilizado.

2ª Regra: Iniciar o texto de um objectivo sempre por um verbo - Por exemplo: aumentar, alargar, garantir, atingir, reduzir, melhorar, etc. É crítico para mostrar o sentido da ambição do objectivo.

3ª Regra: Garanta que o texto do objectivo não é maior que uma linha e meia - O mapa estratégico funciona quando tem a capacidade de proporcionar uma leitura fluída. Se os destinatários do mapa conseguirem ler rapidamente os objectivos e as suas relações causa-efeito, o entendimento da estratégia será mais eficaz.

4ª Regra: Seja disciplinado no nº de relações causa-efeito - O excesso de relações causa-efeito faz com que o mapa estratégico perca a sua legibilidade e, com isso, as suas propriedades de veículo de comunicação. Coloque apenas as relações causa-efeito mais fortes.

5ª Regra: Construa um mapa elegante - Sendo o mapa estratégico um instrumento de comunicação, importa que os seus objectos visuais sejam simples, objectivos, equilibrados e atractivos. Tenha cuidado com as cores, dimensões e formatos do "fundo do mapa", dos "objectivos", dos "textos dos objectivos", das "relações causa efeito" e, eventualmente, de outras "mensagens" explicativas. Evite sombras, efeitos 3D e cores agressivas.

6ª Regra: Coloque sempre uma questão junto de cada perspectiva - Desta forma, os objectivos serão a respostas às questões. Esta pequena regra faz com que um mapa estratégico seja tão claro que, mesmo que os colaboradores não conheçam a metodologia BSC, compreendam instantaneamente a mensagem que o mapa estratégico pretende transmitir.

7ª Regra: Utilize pequenas frases no mapa estratégico - Junto de determinados objectivos ou abrangendo grupos de objectivos, caso seja necessário, deve-se colocar frases explicativas que possam aumentar a capacidade de esclarecimento do mapa. É necessário ter cuidado para que o excesso destas frases não comprometa a comunicação.

8. Regra: Verifique se os objectivos podem ter associados indicadores - De que adianta estar a dar por concluído um mapa se existem alguns objectivos que não podem ser monitorizados através de indicadores? Não se esqueça que todos os objectivos terão que ser avaliados através de indicadores. Os indicadores irão identificar a performance das nossas promessas (objectivos). Uma avaliação quantificada e objectiva é fundamental para a avaliação da performance.

9ª Regra: Antes de formalizar o mapa estratégico, teste com terceiros se ele funciona - Um mapa está a funcionar quando alguém que nunca participou na sua construção compreende rapidamente e sem apoio a mensagem que ele incorpora. Mostre o mapa a outros colaboradores da empresa e veja a sua reacção.

10ª Regra: Nunca esquecer que o mapa não é para si - O mapa estratégico faz-se para que todos os colaboradores da organização (principalmente aqueles que não participaram no seu desenho) possam compreendê-lo rapidamente.

Autor: Jorge Caldeira