Livro - 100 Indicadores da Gestão

“Com este livro, o Jorge Caldeira deu um contributo valioso e necessário no campo da monitorização do desempenho dos dashboards e scorecards, bem como no domínio mais alargado da gestão da performance empresarial. O livro do Jorge Caldeira deve ser lido por gestores que ambicionam alinhar as suas organizações com a execução da estratégia corporativa e pelas chefias operacionais que procuram aumentar a produtividade e o desempenho”

Gary Cokins, Fundador, Analytics-Based Performance Management LLC

Fonte: Almedina

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Gestão preventiva versus gestão reativa

Horas de reuniões a tentar resolver problemas...
As reuniões de gestão não devem ser excessivamente consumidas com a resolução dos problemas que a organização está a passar. Através da utilização de indicadores inteligentes e de uma correta gestão do risco, podemos identificar antecipadamente, com oportunidade, “sinais” que geralmente precedem os problemas.

Ninguém antecipa problemas..
Qual o gestor que não fica imediatamente frustrado quando um colaborador seu surge no seu gabinete e diz: “Desculpe estar a incomodar, mas temos aqui um problema grave”. O desejável seria que esse colaborador tivesse vindo mais cedo e dissesse: “Desculpe estar a incomodar, mas temos aqui uma situação que requer atenção, caso contrário poderá vir a tornar-se um problema”. Nestas situações, começamos imediatamente a pensar: poderia o colaborador antecipadamente ter alertado a situação antes de ela se tornar um verdadeiro problema? Teve ele acesso aos sinais que precederam o problema? Ou constitui uma situação impossível de antecipar?

Quais são as vantagens que surgem para as organizações quando utilizam práticas de gestão preventiva:
  1. Os constrangimentos e ameaças são detetados antecipadamente.
  2. A organização tem tempo para eliminar ou minimizar o efeito dos constrangimentos e ameaças.
  3. A pressão sobre a organização ainda não é forte, uma vez que ainda não gerou problemas efetivos e, eventualmente, ainda é desconhecida pela maior parte da organização.
  4. A organização tem tempo para construir soluções mais robustas para combater os constrangimentos e as ameaças.
  5. A resolução de situações pré-crise é quase sempre mais barata e não se utilizam tantos “favores”.